"E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará" - Jo 8:32

terça-feira, 12 de agosto de 2014

A importância de ler a bíblia

“A Bíblia que está caindo aos pedaços geralmente pertence a alguém que não está.” Charles H. Spurgeon


Você já parou pra pensar o quanto a bíblia é importante? Não?

Vou te mostrar algumas coisas sobre ela:
* Desse livro podemos tirar lindas mensagens (veja aqui)
* Lemos salmos inspiradores como o salmo 119 (veja aqui); e o salmo 118 (veja aqui)
* Entendemos o porque, as vezes, não obtemos o que pedimos a Deus (veja aqui)
* Descobrimos o desejo de Deus para nós (veja aqui)
* Esse livros nos alerta de alguns problemas graves (veja aqui)
* Descobrimos grandes curiosidades (veja aqui)
* Temos o privilegio de ler uma grande promessa, muito animadora, para a sociedade (veja aqui)
* Dentre tantas outras coisas.


E é por tudo isso que Spurgeon afirmou: “A Bíblia que está caindo aos pedaços geralmente pertence a alguém que não está.”

Afirmação a qual eu concordo totalmente.

Lei mais a bíblia e acompanhe conosco essa série de estudo sobre esse livro tão maravilhoso que nos revela grandes coisa. Série O GRANDE CONFLITO



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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Cuidados no relacionamento virtual

A Internet se tornou o principal meio de comunicação interpessoal para a maioria das pessoas que vive nas cidades.  Meios tradicionais como carta e telefone cederam lugar para web que provou ser mais rápida e barata. Além de facilitar os relacionamentos existentes, também ficou mais fácil conhecer novas pessoas. Uma pesquisa tentou demonstrar que mais de um terço dos casais nos Estados Unidas se conhecem pela Internet. O interessante é que a mesma pesquisa conclui que  os casais que se conhecem online são mais felizes e se divorciam menos[1].   A dúvida é se a pesquisa é confiável, uma vez que foi patrocinada por um site de relacionamento. Com a sociedade cada vez mais conectada, a tendência é que cada dia mais gente se conheça pela web e, se o relacionamento evoluir, a amizade se torna presencial. Por isso é preciso ter alguns cuidados dentro dessa nova realidade do relacionamento online.
virtual-mas-real

Seguem algumas dicas dos principais sites de relacionamento:
  1. Levante o máximo de informações sobre a outra pessoa logo de início. Futuramente  refaça as mesmas perguntas e repare se elas são coerentes.
  2. Suspeite se a pessoa vacila ou se nega a dar informações
  3. Descubra os hábitos e estilo de vida. Onde estudou, comidas preferidas, estilo musical etc.
  4. Não use termos baixos e nem permita o excesso de intimidade.
  5. Conheça a aparência física. Peça fotos nítidas e recentes e compare com as respostas dadas anteriormente.  Se a pessoa vier com muitas desculpas é porque ela tem algo a esconder.
  6. Fale ao telefone e continue a conhecer seu correspondente. Uma ligação telefônica também pode revelar muito sobre uma pessoa, principalmente sobre suas habilidades sociais. Gírias, erros e vícios de linguagem podem dar boas pistas. Nessa fase, procure saber mais sobre os hábitos da pessoa, se necessário anote as perguntas e respostas. Pergunte sobre hobbies, locais, lojas, perfumes e pratos preferidos, nomes de amigos e familiares etc.
  7. Não tenha pressa.
Conhecer alguém online e marcar um encontro logo de início pode ser perigoso. Dê um tempo para se conhecerem melhor. Se o pretendente te pressionar para marcar logo o encontro, isso é um sinal de perigo. Se você achar que já é o momento, tente agendar o encontro com regras estabelecidas e deixe claro que se preocupa  com a sua segurança. Não há vergonha em ser cauteloso e temer por sua integridade. Espere o mesmo da outra pessoa.
  8. No primeiro encontro:
1. Sempre conte a alguém onde você está indo e quando voltará. Deixe com essa pessoa nome e telefone da pessoa com quem você vai se encontrar. Se o pretendente te pedir para manter o encontro em segredo, isso é um grande sinal de perigo.
2. Sempre marque encontro em um lugar público e, se possível, que você freqüente e conheça pessoas. Fique perto de algum grupo e em lugar iluminado. 
3. Encontrem-se no local e não dependa da pessoa para voltar para casa. Assim, você poderá sair a hora que quiser, principalmente em situações de perigo. 
4. Leia aquelas anotações que fez antes do encontro e preste muita atenção na conversa. Se você achar que a pessoa está mentindo tome cuidado redobrado. 
5. Por mais simpática e agradável que a pessoa seja, nunca a leve para casa. Lembre-se sempre que trata-se de um estranho.
  9. Seja esperto e esteja seguro nas suas iniciativas.
  10.  Saiba em quem você está apostando seu coração.
Pra você que quer conhecer novas pessoas, preferencialmente que sejam adventistas, minha sugestão é que acesse o Facebook e pesquise por grupos de Adventistas Solteiros. Existem vários. Mas, se você quer algo mais reservado, então procure no Google por sites de relacionamentos adventistas. Também existem várias opções gratuitas e pagas. 
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Igreja Adventista quer criar 7 mil novos pequenos grupos

Brasília, DF … [ASN] No próximo sábado, dia 09 de agosto, a Igreja Adventista para a América do Sul celebrará o evento Multiplicando Esperança. Atualmente os oito países que fazem parte da sede sul-americana adventista (Divisão Sul-Americana) contam com 70 mil pequenos grupos e o objetivo é estimular o crescimento em 10%, criando 7.000 novos grupos de relacionamento cristão.
Há cinco anos, a publicitária Tania Fanti participa de pequenos grupos e, atualmente, lidera um deles juntamente com outros colegas de trabalho em Brasília. Para Tania, compromisso e interesse são indispensáveis para coordenar essa missão, que também é um meio agradável para falar de Deus e formar laços de amizade. “Os mais beneficiados somos nós, principalmente ao vermos pessoas conhecendo e passando a confiar em Deus. Isso faz o trabalho valer a pena”, conta.
Uma das integrantes do grupo liderado por Tania é a diarista Verônica Santos. Ela participa de pequenos grupos desde 2009 e, por meio do apoio e da oração dos amigos de estudo, decidiu ser batizada há cerca de um ano. Aprender mais sobre a palavra de Deus é o que desperta seu interesse nos encontros, além das orações e do contato com os amigos, questões que influenciaram sua decisão pelo batismo. “ Eu participo dos pequenos grupos porque a cada oração você se fortalece e em cada estudo descobre novas verdades da palavra de Deus”, conta. Hoje Verônica é membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia do Núcleo Bandeirante, em Brasília.
Evento especial
Histórias como essa revelam a importância do evento Multiplicando Esperança, que será celebrado com uma grande programação. Em algumas igrejas, a multiplicação acontecerá durante a semana, em outras na sexta à noite, mas o dia oficial será o sábado. Desde a Escola Sabatina até o culto divino, cada igreja local contará com uma programação diferenciada para comemorar a multiplicação da esperança, por meio da criação dos novos pequenos grupos.
Será um evento de grande mobilização. Cada membro pode se envolver por meio de orações, da participação nos pequenos grupos e da divulgação do projeto em sua igreja e nas redes sociais usando a #multipliqueesperanca. O livro escolhido para compreensão e formação desse ministério tem o título Como Reavivar a Igreja do Século XXI, escrito pelo Pr. Russell Burrill.
Apoio pastoral
O pastor local, os coordenadores de pequenos grupos e o diretor de Ministério Pessoal das igrejas são os maiores responsáveis pelo Multiplicando Esperança. A ideia é que sejam realizados e conduzidos por eles encontros regionais com os líderes e liderados para direcionar os membros na grande multiplicação. Aqueles que já coordenam um pequeno grupo devem preparar um líder auxiliar que irá pastorear o novo grupo. A importância dessa ação pode ser resumida na fala do pastor Everon Donato, Diretor do Ministério Pessoal para a Igreja Adventista em oito países sul-americanos, “cada novo pequeno grupo que nasce traz consigo a Esperança em Cristo para diferentes lugares e pessoas”. [Equipe ASN, Bárbara Oliveira]



Veja, a entrevista com o pastor Everon Donato, diretor do Ministério Pessoal para oito países sul-americanos, sobre o programa do dia 9:



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domingo, 3 de agosto de 2014

Esta não é uma questão de calendário, e sim uma questão de amor (João 14:15)

Minha coluna se propõe a abordar assuntos relacionados a datas importantes. E nem sempre as datas precisam ser as tipicamente comemorativas presentes no calendário oficial. Às vezes, são datas em que atos importantes aconteceram. No último dia 5 de julho, o papa Francisco, chefe de Estado do Vaticano e líder supremo da maior igreja cristã do mundo, fez uma declaração significativa que merece reflexão aqui.
Francisco lamentou, enquanto estava no sul do Itália segundo reportagem da Folha Online, o abandono da tradição que veta o trabalho aos domingos. Conforme a Rádio Vaticana, veículo oficial do Vaticano, o papa afirmou: a pergunta é: a que é que queremos dar prioridade? O domingo livre do trabalho – excetuados os serviços necessários – está a afirmar que a prioridade não é o elemento econômico, mas o humano, o gratuito, as relações não comerciais mas sim familiares, amigáveis, para os crentes também a relação com Deus e com a comunidade. Chegou porventura o momento de nos perguntarmos se trabalhar ao domingo é uma verdadeira liberdade”.
A fala chama a atenção por algumas razões. Comentarei de maneira sucinta sobre o que foi dito;

Ponto 1

- É perceptível que o Vaticano tem demonstrado preocupação com a observância do domingo como dia sagrado há muito tempo. E essa preocupação tem se dado em um crescimento progressivo, ou seja, continua acontecendo e vem cercada por argumentação de diferentes formas ao longo dos séculos. Isso tudo apesar de a Bíblia Sagrada deixar, de maneira incontestável sob as perspectivas teológica, filosófica e lógica, que o sábado é o dia determinado por Deus para adoração especial e descanso do ser humano das rotinas semanais.
Os textos básicos do livro sagrado do cristianismo são conhecidos (Gênesis 2:1-3, Êxodo 20:8-11, Neemias 10:31, Isaías 58:13,14, Ezequiel 20:1,20, Marcos 2:27, entre outros) e cada um pode ler e estudá-los detalhadamente. Além disso, há farto material adicional que mostra que o domingo – na condição de Dia do Senhor ou dia especial de adoração – é uma teorização oriunda de um grupo de líderes religiosos. E fundamentada em interesses muito mais políticos do que religiosos dos primeiros séculos da era Cristã.
Sobre isso, há bons livros como Do sábado para o domingo, de Carlyle Hayne, e uma tese do teólogo já falecido Samuele Bachiochi, entre outros títulos que podem ser encontrados em uma busca mais precisa. Em 1998, o papa já falecido João Paulo II assinou o documento intitulado Carta Apostólica Dies Domini ao Episcopado, ao Clero e aos Fieis da Igreja Católica sobre a santificação do domingo. Nesse documento, as evidências apresentadas para justificar o domingo como dia do Senhor são frágeis sob o ponto de vista bíblico, embora sejam extensas as considerações a respeito do tema.

Ponto 2

- A mesma notícia da declaração do papa Francisco, veiculada por outros sites como o da Canção Nova, afirma que “Francisco também reafirmou a necessidade de ‘proteger’ a terra, um dos maiores desafios do tempo atual, para o Papa. Convertermo-nos a um desenvolvimento que saiba respeitar a natureza criada, pediu. Comentando a intervenção de uma operária, mãe de família, o Papa agradeceu o seu testemunho e o apelo por esta lançado a favor do trabalho e da família. Trata-se de procurar conciliar os tempos do trabalho com os tempos da família. É um ponto crítico, um ponto que nos permite discernir, avaliar a qualidade humana do sistema econômico em que nos encontramos. Neste contexto, Francisco também colocou a questão do trabalho dominical, que, segundo ele, não diz respeito apenas aos crentes, mas a todos, como escolha ética”.
A citação é longa, mas necessário reproduzi-la aqui. Conforme essa notícia, o domingo como dia santificado é apresentado pelo papa dentro do contexto de preservação da terra e da família. Parece ser um bom argumento para uma sociedade destruidora do meio ambiente e que tem valorizado pouco as relações familiares.
Só parece porque, na Bíblia, o sábado é apresentado como um dia especial de restauração das relações em que as pessoas devem deixar de lado seus interesses próprios, ajudar os outros e experimentar uma recriação em todos os âmbitos da vida com o Criador. Inclusive no aspecto familiar. O sábado está totalmente conectado com a criação divina de acordo com o Gênesis. O mesmo não pode ser dito sobre o domingo defendido pelo papa. Se há um dia especial para a família, falando da revelação bíblica, esse é o sábado.

Ponto 3

- A questão de preservação ambiental é bem importante mesmo. E vem desde o antigo Israel, quando Deus orientou sobre o cultivo consciente da terra. Davam tempo para que o solo descansasse (Levítico 25:1-7) antes mesmo de se estudar os conceitos de manutenção da terra para plantio. Não creio que santificar o domingo ou ressaltá-lo como pede o líder religioso é parte desse plano.
Se formos à Bíblia, veremos que cuidar da criação divina tem relação íntima com administrar aquilo que Ele estabeleceu. E o que o Senhor definiu desde o princípio? Está lá registrado: casamento entre homem e mulher, alimentação saudável, o sábado e o cuidado com animais e plantas. É isso que precisa ser preservado. O sábado está junto nesse grupo de bases instituídas por Deus na criação e nunca o domingo ou outros dias e instituições que hoje o conceito humanista eleva acima de qualquer coisa.
Essa questão do domingo definitivamente não é algo oculto como tantos documentos e trocas de correspondências entre os papas e líderes políticos que, segundo um documentário que vi, só têm seu acesso aberto ao público 75 anos depois da morte dos chefes da Igreja. O tema é abertamente apresentado pelo Vaticano e, ao mesmo tempo, a Bíblia é claríssima também sobre o posicionamento exatamente contrário.
Para mim, essa será uma questão crucial logo mais conforme entendo ao estudar detidamente profecias do Apocalipse e Daniel. Uma questão que vai além de trabalhar ou não em um dia ou consumir produtos. Mas uma questão de adoração. O Dia do Senhor está diretamente ligado ao Senhor no aspecto de reconhecimento Dele como Criador e Mantenedor. Não é um detalhe de calendário, nem uma pequena alteração por parte de uma tradição religiosa com fortíssima influência política e econômica. É algo bem mais profundo. Que merece ser objeto de estudo igualmente profundo.

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Sobre o Autor:

Jair Gomes Silva é aluno do curso de Teologia da Faculdade Adventista da Amazônia. Tem grande interece pela área da teologia histórica. Ama fazer evangelismos e ganhar almas para Cristo.