"E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará" - Jo 8:32

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Quem foi Ellen G. White?

Ellen G. White foi uma pessoa de talentos notáveis, que viveu a maior parte de sua vida durante o século 19 (1827-1915). Seus escritos continuam exercendo uma extraordinária influência sobre milhões de pessoas ao redor do mundo.
Infância e adolescência
Ellen Gould Harmon nasceu na cidade de Gorham, estado do Maine, localizado no nordeste dos Estados Unidos, no dia 26 de novembro de 1827. Seus pais se chamavam Robert e Eunice Harmon, e Ellen e a irmã gêmea Elizabeth eram as mais novas de uma família com oito filhos. Sua educação formal foi interrompida quando ela tinha apenas nove anos de idade, por causa de um incidente que quase lhe custou a vida. No início da adolescência, Ellen e sua família aceitaram as interpretações bíblicas apresentadas pelo pregador batista Guilherme Miller. Juntamente com Miller e outras 50 mil pessoas, ela passou pelo que ficou conhecido como “Grande Desapontamento”, pois esperavam a volta de Jesus no dia 22 de outubro de 1844, a data correspondente ao fim da profecia dos 2.300 dias de Daniel 8.
Chamada por Deus
Em dezembro de 1844, Deus concedeu a Ellen a primeira de um total de cerca de 2 mil visões e sonhos proféticos. Em agosto de 1846, Ellen casou com Tiago White, um pastor com 25 anos de idade que partilhava da mesma convicção de que Ellen fora chamada por Deus para realizar a obra de um profeta. Pouco tempo depois, Ellen e Tiago passaram a guardar o sábado como o dia de descanso ordenado por Deus, de acordo com o quarto mandamento.
Família
Como mãe de quatro filhos, Ellen experimentou a dor de perder dois deles. Herbert morreu com poucas semanas de vida e Henry com 16 anos. Os outros dois filhos, Edson e William, se tornaram pastores adventistas.
Os escritos
Durante sua vida, escreveu mais de 5 mil artigos e 49 livros. Após sua morte, mais de 70 obras foram compiladas e publicadas com textos ainda inéditos em sua maioria. Mais de 150 livros estão disponíveis em inglês, e cerca de 110 em português. Ellen G. White é a escritora mais traduzida em toda a história da literatura. Seus escritos abrangem uma ampla variedade de temas, incluindo religião, educação, saúde, relações sociais, administração, música e liderança. Seu best-seller sobre vida cristã, Caminho a Cristo, já foi publicado em mais de 150 idiomas.
Comunicadora
Apesar de certa relutância e timidez inicial, Ellen White se tornou uma comunicadora bem conhecida nos Estados Unidos, na Europa e na Austrália. Ela era convidada a falar não apenas em reuniões adventistas, mas também para o público em geral. Era muito requisitada principalmente para falar sobre temperança. Em 1876, ela falou para seu maior auditório – estimado em 20 mil pessoas – em Groveland, Massachusetts, durante mais de uma hora, e naquele tempo não havia microfone.
A mensagem de saúde
Em sua visão de 6 de junho de 1863, Ellen White recebeu instruções sobre assuntos relacionados à saúde, como o uso de drogas, tabaco, chá, café, alimentos de origem animal e a importância de atividades físicas, luz solar, ar puro e regime alimentar equilibrado. Seus conselhos sobre saúde, fundamentados nessa e nas demais visões, têm ajudado os adventistas a desenvolver um estilo de vida que lhes dá em média sete anos a mais de longevidade do que as pessoas em geral.
Leitora voraz
Ellen White lia muito. Ela descobriu que ler outros autores não apenas solidificava sua cultura, mas também a ajudava a apresentar em seus escritos os princípios da verdade a ela revelados em visão. Além disso, às vezes, o Espírito Santo a impressionava a citar em seus artigos, ou livros, verdadeiras joias literárias extraídas de outros autores. Ela jamais se considerou infalível nem colocava seus escritos em nível de igualdade com a Bíblia, mas cria firmemente que suas visões tinham origem divina e que seus artigos e livros eram produzidos sob a direção do Espírito de Deus. Evangelista por natureza, sua principal preocupação era a salvação das pessoas.
Generosidade
Ellen White era extremamente generosa e dava bom exemplo de cristianismo prático. Durante anos, ela mantinha em casa pedaços de tecido para fornecer a alguma mulher que estivesse necessitando de pano para fazer um vestido. Em Battle Creek (onde morava), ia a leilões para comprar móveis usados, que ela guardava para doar a vítimas de calamidades, como incêndios. Numa época em que ainda não existiam planos de aposentadoria, sempre que ouvia falar de algum pastor idoso que estava precisando de ajuda financeira, ela não hesitava em lhe enviar algum dinheiro, a fim de socorrê-lo naquela emergência.
Sua obra
Ellen White faleceu no dia 16 de julho de 1915. Durante 70 anos, ela apresentou fielmente as mensagens que Deus lhe confiou para Seu povo. Ela jamais foi eleita para alguma função administrativa na igreja, mas seus conselhos eram sempre ouvidos pelos líderes denominacionais. Suas mensagens colocaram em ação as forças que resultaram no amplo sistema educacional adventista, presente em todo o mundo, desde creches até universidades. Embora ela nunca tenha feito cursos na área de saúde, os resultados de seu ministério são notáveis na rede de hospitais adventistas, clínicas e outras instituições médicas presentes em todo o mundo. Ela não foi formalmente ordenada para a atividade pastoral, mas sua obra causou um impacto espiritual sem precedentes na vida de milhões.
Influência permanente

Ainda hoje, os livros de Ellen White continuam a ajudar as pessoas a encontrar o Salvador, aceitar Seu perdão, partilhar essas bênçãos com os outros e viver na expectativa do cumprimento da promessa do breve retorno de Cristo.

Share:

ADVENTISTAS “ABALAM ÁFRICA PARA CRISTO”, COM 2.309 BATISMOS NO OCEANO ÍNDICO

PRESIDENTE MUNDIAL DA IGREJA, TED WILSON, PARTICIPA DE GRANDE SÉRIE EVANGELÍSTICA


Milhares de pessoas uniram-se à Igreja Adventista do Sétimo Dia em toda a África Oriental, incluindo 2.309 num batismo em massa no Oceano Índico, após três semanas de reuniões evangelísticas.

Os batismos, realizados no sábado, dia 7 de fevereiro, concluíram a série de reuniões evangelísticas em dezenas de locais, incluindo cerca de 100 na capital da Tanzânia, Dar es Salaam.
Para comemorar, 40.000 pessoas de 11 países da Divisão da África Centro-Oriental da Igreja Adventista lotaram um estádio em Dar es Salaam para uma ‘grand finale’ sob a bandeira “Festival de Missão”. Somente do Quênia, duzentos ônibus trouxeram membros da Igreja para o evento.
Não ficou imediatamente claro quantas pessoas foram batizadas por toda a Divisão, que fez uso extensivo de televisão e rádio em sua campanha evangelística de 10 a 31 de janeiro. Geoffrey Mbwana, vice-presidente geral da Associação Geral e um nativo da Tanzânia, conduziu grandes reuniões que foram transmitidas pela televisão.
O líder da Igreja Adventista,Ted N. C. Wilson, que está numa turnê por sete países, falou no último dia da série com um apelo aos membros da Igreja “para abalar a África para Cristo”. Wilson, que mais tarde iria se reunir com o presidente e outros altos funcionários do governo, na Tanzânia, expressou admiração pelo batismo em massa de sábado de manhã cedo. “Uma bela visão! A bênção maravilhosa de Deus!”, disse ele por e-mail.
Os membros recém-batizados foram direto da praia para o Estádio Nacional para cultos. Wilson, que assumiu a plataforma para pregar, instou o público a compartilhar em suas próprias comunidades a notícia de que Jesus logo vem. “Deus vos chama para abalar a África para Cristo!”, Disse Wilson. “Estejam em ligação e comunhão com Ele todos os dias, sendo renovados e reformados Nele a cada momento de suas vidas”.
Muitos dos 40.000 participantes aceitaram o desafio, e dividiram-se em pequenos grupos no final do sermão para orar pelo poder do Espírito Santo a fim de proclamar a mensagem do Advento ao retornarem a seus lares.
Mais tarde, Wilson foi acompanhado no palco pelo ministro das Relações Exteriores Bernard Membe e o ministro da Agricultura, Stephen Wasira, que é adventista. Membe, que apresentou entusiástico reconhecimento da Igreja Adventista em seu discurso, tuitou duas fotos de si mesmo no palco e escreveu que tinha se sentido “humilde” em dirigir-se à multidão.
O presidente Jakaya Kikwete deu boas-vindas a Wilson e uma delegação adventista a sua residência oficial, a State House, para uma refeição à noite. Wilson, que considerou a reunião “muito útil”, observou que Kikwete tem sido fundamental para a preservação da paz na Tanzânia, ajudando a resolver os conflitos na Costa do Marfim, Burundi e Quênia. “Ele é muito bem informado sobre a Igreja Adventista do Sétimo Dia e seu apreciador”, disse Wilson.
O evento “Festival de Missão”, foi aberto oficialmente na sexta-feira no Estádio Nacional com um desfile de milhares de pessoas, incluindo desbravadores, membros dos Ministérios da Mulher, obreiros da área de saúde, pastores e colportores.
Blasious Ruguri, presidente da Divisão Centro-Leste Africano, fez uma palestra, seguida de apresentações por uma série de oficiais da Associação Geral, incluindo Linda Koh, diretora do departamento de crianças, Heather-Dawn Small, diretora dos Ministérios da Mulher, Howard Faigao, diretor do Departamento de Publicações, e Lisa Beardsley-Hardy, diretora do departamento de Educação.
O convidado de honra, o vice-presidente da Tanzânia, Mohammed Gharib Bilal, disse na reunião que o governo garantiria o direito de adorar, mas as pessoas também têm que respeitar o direito de culto uns dos outros. “As portas estão abertas, por isso devemos consultar e encorajar uns aos outros”, disse ele, de acordo com o jornal ‘The Guardian’, da Tanzânia.
Em conversa com líderes adventistas, o vice-presidente e outros representantes do governo expressaram admiração com o “Festival Missão”, declarando que nunca participaram de uma reunião onde as pessoas mostrassem tanto respeito e bom decoro. O evento foi um “grande testemunho pela mensagem adventista e poder de Cristo para trazer ordem a nossas vidas através do Espírito Santo”, comentou Wilson.
Share:

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Índios constroem igreja de bambu e lona em aldeia


Os índios habitam o Mato Grosso do Sul desde as primeiras décadas do século XX e são predominantes no interior desse sertão. Mas, alguns anos depois, perderam espaço de terra por conta das novas colonizações. Na década de 40, restaram a eles apenas pequenas porções de terra, cercadas por propriedades rurais ao Sul do estado. Mais de 70 anos depois, esse pedaço de chão indígena, a 200 quilômetros da capital, Campo Grande, receberia uma mensagem que mudaria para sempre a história do povo Kaiwá. Alguns deles resolveram construir uma congregação adventista inteiramente de Bambu na cidade de Douradina.
A Lagoa Rica tem quase mil índios da etnia Kaiwá e está dividida entre dois assentamentos. Ali, em março desse ano um trabalho evangelístico adventista começou a ser realizado. “Eu cheguei ao Mato Grosso do Sul no início do ano e me falaram sobre um trabalho que havia começado na aldeia, decidi, então, seguir adiante com a missão”, relata a evangelista Solange de Araújo, natural do Pernambuco.
No começo, no entanto, o trabalho não foi fácil. “Grande parte dos indígenas ali não aceitavam nenhum tipo de religião ‘de branco’, mas, por meio de uma família que se interessou, começamos então a receber semanalmente um número cada vez maior de índios interessados no estudo da Bíblia”, diz.
Igreja de bambu e lona
A primeira cerimônia adventista na aldeia aconteceu no mês de julho, com 11 batismos. Já o segundo batismo aconteceu no final do mês de novembro, quando outros 13 indígenas foram batizados.
“O sentimento é inexplicável, porque em meu coração foi a confirmação de que existe a influência de uma pessoa para outra e quando o assunto é o evangelho não existem barreiras”, emociona-se Ariel Tenório, pastor responsável pelo batismo dos indígenas.
Em oito meses de trabalho missionário, 24 índios foram batizados e passaram a frequentar a igreja assiduamente. “Depois dos batismos, faltava um lugar para realizar os cultos e dar continuidade ao trabalho. Então, os índios levantaram uma igreja adventista na aldeia, construída de bambu e lona. Atualmente 30 membros frequentam o local, 24 deles já batizados”, comenta Solange entusiasmada.
Os cultos acontecem semanalmente na pequena igreja na aldeia. E, a cada sábado, os membros da igreja de Douradina se revezam para realizar o sermão e dar a assistência necessária aos novos membros. “Eles têm uma sede muito grande em aprender mais sobre a Bíblia. Para nós, foi uma surpresa muito boa, porque é diferente de tudo o que já fizemos”, lembra o pastor da igreja em Douradina, João Primo.
O trabalho realizado exigiu comprometimento do grupo. “Visitei a aldeia e assentamento e conheci a família do índio Elizeu de Assis. Por meio dessa família, outros índios se interessaram e, assim, tudo foi acontecendo. Ou seja, os batismos e a igreja. Agora, com todos os estudos bíblicos concluídos, nossa meta é capacitá-los para que liderem a igreja e deem continuidade ao trabalho missionário em sua própria língua”, celebra Solange.
Culto no idioma Kaiwá
Os indígenas falam português, mas entre eles há o hábito de conversar no idioma Kaiwá, próprio da etnia. Na última semana, por exemplo, até o culto na aldeia foi dirigido nesse idioma. E para eles o sentimento não é diferente. “Eu acho que a volta de Jesus é uma luz para o mundo e hoje que vivo nesse caminho, tenho paz, harmonia e felicidade”, conta Aldo Garcia, indígena Kaiwá, batizado em Julho de 2015.
Aldo é genro de Elizeu de Assis, patriarca da primeira família indígena a aceitar o estudo bíblico na aldeia Lagoa Rica. A esposa, Stefany de Assis, endossa a felicidade do novo estilo de vida da família. “A minha vida ficou muito mais tranquila com Jesus. Antes eu ficava doente muitas vezes e sentia dor de cabeça o tempo todo. Depois que estudamos a Bíblia tudo mudou pra mim e pra minha família, cuidamos melhor da nossa saúde e hoje temos paz”, resume.
Equipe ASN, Rebeca Silvestrin
Share:

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Evidência do Criacionismo: Água subterrânea cobriria toda a superfície do planeta


Quando se fala em dilúvio de Gênesis, uma das primeiras perguntas que surgem é: como pode ter havido tanta água para cobrir toda a Terra? Nada como uma pesquisa depois da outra. Pesquisadores canadenses publicaram na revista científica Nature Geoscience o resultado de um estudo segundo o qual o volume total de água armazenada no subsolo do planeta é de 23 milhões de quilômetros cúbicos. Isso seria suficiente para cobrir toda a superfície da Terra com uma camada de 180 metros de profundidade.
“As características dessa água antiga variam muito”, disse à BBC News Tom Gleeson, da Universidade de Victoria, no Canadá. “Em alguns lugares, é muito profunda. Em outros, não. Em muitos lugares, ela é de má qualidade e pode ser mais salina que a água do mar, além de ter metais e outros componentes químicos dissolvidos nela e que teriam que ser tratados antes de se tornar potável ou usada na agricultura.”
Na semana passada, chamou atenção a notícia de que nosso planeta teve água desde a sua criação, conforme estudo publicado na revista Science. Os cientistas sempre tentaram determinar se a água, que cobre dois terços da superfície terrestre, estava presente desde a formação do planeta ou se chegou mais tarde, quem sabe a bordo de um cometa ou meteorito. Pesquisadores da Universidade do Havaí descobriram que rochas da ilha de Baffin, no Canadá, contêm indícios de que a água faz parte da Terra desde o início.
E agora a notícia de que existe água em nosso planeta capaz de cobrir toda a superfície em uma profundidade de quase 200 metros ajuda a reforçar o modelo criacionista segundo o qual a água é tão antiga quanto a Terra e que em um momento da história todo o planeta, que então não tinha montanhas tão altas quanto as que existem hoje, foi completamente coberto por água.
Nesse momento, pelo menos dois textos bíblicos vêm à mente dos estudiosos do assunto. “No princípio criou Deus o céu e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus Se movia sobre a face das águas” (Gênesis 1:1, 2). “No dia em que Noé completou seiscentos anos, um mês e dezessete dias, nesse mesmo dia todas as fontes das grandes profundezas jorraram, e as comportas do céu se abriram” (Gênesis 7:11, Nova Versão Internacional).
Mais uma vez parece que a ciência experimental e a Bíblia Sagrada estão de mãos dadas.
Share:

terça-feira, 17 de novembro de 2015

domingo, 15 de novembro de 2015

Atentados em Paris, no dia 13 de Novembro


O banho de sangue ocorrido nesta sexta-feira à noite, 13, em Paris, capital da França, deve tomar conta das conversas e noticiários nas próximas semanas. Para quem ainda não leu qualquer tipo de informação, pelo menos três atentados orquestrados e coordenados ocorreram na cidade com a morte, até agora confirmada, de cerca de 127 pessoas.
De acordo com a Procuradoria de Paris, há, ainda, cerca de 200 feridos, sendo 80 em estado grave. Todos os ataques foram em locais de grande concentração de pessoas: bares, restaurantes, uma casa de shows e o estádio nacional Stade de France. Oito terroristas foram mortos, sendo que sete teriam detonado cinturões com explosivos antes de serem atingidos pela polícia, informou a agência de notícias francesa AFP. O Estado Islâmico assumiu a autoria dos atentados.
O presidente da França, François Hollande, decretou situação de emergência no país e fechou as fronteiras. Já há algumas manifestações oficiais a respeito das possíveis razões para esses ataques e uma delas é a de que as mortes ocorreram como retaliação pelo fato e a França ter realizado alguns bombardeios recentemente na Síria tendo como alvo o combate a forças do Estados Islâmico (EI).
Algumas autoridades já se manifestaram oficialmente, ofereceram condolências e evidentemente condenaram os ataques. Os adventistas do sétimo dia, por exemplo, por meio do presidente da Igreja nessa região da Europa, Mario Brito, expressaram sua solidariedade ao povo francês. O próprio líder mundial da Igreja, pastor Ted Wilson, lançou em seus perfis de rede social um movimento intitulado #PrayforParis com a intenção de motivar as pessoas a intercederem pelas famílias das vítimas e pela população em geral que continua vivendo os efeitos do terror após os ataques propriamente ditos.
Para pensar
Esse episódio lamentável me fez refletir acerca de algumas coisas, principalmente quando o faço sob o ponto de vista bíblico. E é essa minha proposta aqui nesse espaço. Não quero e nem me proponho aqui abordar a motivação de quem cometeu essa barbárie, mas tentar compreender o que está por trás disso tudo conceitualmente. Pensemos no seguinte:
  1. A vida humana está cada vez mais sem valor. Em Mateus 24:12, Jesus é enfático sobre uma das características da sociedade nos últimos tempos: “devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará”. Esse esfriamento do amor não implica apenas um desgosto ocasional ou uma pálida demonstração de egoísmo. É impossível avaliar completamente até onde vai o ser humano quando o amor de Deus não faz parte da sua vida! No livro de Jeremias, está registrado, no capítulo 19, um pouco do que o povo, sem o temor de Deus e afastado do Seu amor, acabou cometendo. Chegaram a ponto de oferecer os próprios filhos em sacrifício. Algo impensável, não é? Mas quando os freios morais somem, por conta da falta da genuína ação do amor divino na vida, tudo pode acontecer. Para Deus, a vida humana precisa ser preservada. Não usada como moeda de troca ou barganha para fins pessoais ou ideologias alicerçadas na ganância, vaidade ou orgulho próprio.
  1. A crise moral chega a um ponto insustentável e necessita de uma intervenção urgente – Vivemos uma crise moral, portanto, e de ética também. O renomado especialista em Ética, com formação em Direito e Jornalismo e professor universitário, Clóvis de Barros Filho, afirmou em um vídeo que “moral é o que não faríamos de jeito nenhum, mesmo que não tivesse ninguém olhando, mesmo que fôssemos invisíveis”. Eu acrescentaria que não faríamos, também, sabendo que Deus está nos vendo. E o que significa dizer que chegamos a esse nível insuportável de crise moral? Significa que precisará, em algum momento, uma intervenção sobrenatural divina para impedir que mais barbáries sejam cometidas. Mesmo as que parecem ter as argumentações mais fundamentadas, as razões mais “plausíveis”. Alguém, superior a nós, precisa colocar um ponto final naquilo que o ser humano faz pensando unicamente em si mesmo e no que ele considera o melhor.
  1. O terrorismo não é um problema de segurança pública ou meramente social; é um problema de origem mais profunda na vida do ser humano – O efeito que ações de terrorismo, como o que se viu em Paris ontem, tem é o de justamente criar mais do que insegurança. É promover o terror, o medo, a desconfiança entre as pessoas. Vai além de uma questão social. Ao que parece, não se explica apenas por conta de conjunturas sociais favoráveis, ou por questões de estratégia geopolítica, mas tem a ver com o que de mais profundo existe no ser humano. Claro que um ambiente potencializa o que de pior ou melhor as pessoas possuem. Mas individualmente elas possuem uma responsabilidade sobre a maneira como agem, como vivem, como pensam. E isso tem viés espiritual em última instância. Terrorismo nasce em uma sociedade onde os valores, dos indivíduos, estão deturpados quanto ao respeito e ao amor pelos outros. Sociedade não é um ente independente, é o conjunto das pessoas.
Não esgoto aqui todos os aspectos relacionados ao assunto, mas creio que podemos partir dessa reflexão para algo maior. Deus tem muito amor por nós. E eu, depois de mais essa demonstração de desamor na França, sou impelido a me submeter mais ao Senhor para que Ele coloque dentro de mim o verdadeiro amor, não egoísta, não interessado em minhas próprias ideologias, não espelhado por aquilo que a sociedade crê que é o melhor.
Eu preciso que o amor de Deus não se esfrie em minha vida! Aliás, nós todos precisamos!
Share:

sábado, 31 de outubro de 2015

MENSAGEM - Halloween: O doce engano em uma travessura


Enquanto estava trabalhando com o livro Os Ungidos, a versão de Profetas e Reis, de Ellen White, com linguagem preparada para adolescentes, encontrei um texto que chamou muito a minha atenção. Ao se referir à triste condição do antigo povo de Israel, que havia se afastado tanto de Deus a ponto de seus líderes buscarem conselho e até mesmo cura entre os representantes do príncipe das trevas, a autora diz o seguinte: “Hoje em dia, as pessoas talvez não se ajoelhem diante de deuses pagãos; porém, milhares estão adorando no altar de Satanás assim como o rei de Israel. […] A fé na segura palavra da profecia está em decadência e, em seu lugar, superstições e magia cativam a mente de muitos. Os mistérios do culto pagão são substituídos pelo ocultismo e fenômenos dos médiuns espíritas. As revelações desses médiuns são recebidas com interesse por milhares que se recusam a aceitar a luz por meio da Palavra de Deus. Há muitos que nem podem se imaginar consultando médiuns espíritas, mas são atraídos por formas mais agradáveis do espiritismo” (Itálico acrescentado, página 93).


Sempre me surpreende a atualidade das palavras dessa mulher que gostava de ser chamada mensageira do Senhor. Você também não teve a impressão de que o texto se refere exatamente ao que tem acontecido hoje?
Permita-me citar apenas um exemplo, aproveitando que estamos no mês em que uma festa aparentemente inocente tem se tornado cada vez mais popular, sendo comemorada até mesmo no meio cristão. Estou me referindo ao Halloween, ou Dia das Bruxas, como ficou conhecido no Brasil.
Diferente do que alguns pensam, o Halloween não nasceu nos Estados Unidos. Ele teve origem com os celtas, um povo bastante antigo que habitou a Europa na Idade Média, e estava relacionado a um festival pagão chamado Samhain, ou a Festa dos Mortos. Os descendentes dos celtas que moravam na Irlanda no século 19 acabaram levando esse costume para a América do Norte quando a colheita de batatas falhou e eles precisaram se mudar para um lugar em que pudessem se manter.
De acordo com informações da bruxaria moderna (Wicca), os celtas acreditavam que quando uma pessoa morria, ela ia morar com o povo das fadas. Para muitos deles, as fadas eram consideradas hostis e perigosas, porque teriam ficado ressentidas quando os homens tomaram seu lugar sobre a Terra. Depois da chegada dos cristãos, os celtas passaram a acreditar que “as fadas eram os anjos que não haviam se aliado nem com Deus nem com Lúcifer em sua disputa, e assim foram condenados a andar na Terra, até o dia do julgamento” (Citado no blog Gato Místico, sobre as origens do Halloween).
Como o Samhaim equivalia ao ano novo para os celtas, esse era o tempo em que, para eles, o véu entre os mundos se tornava mais fino, e os vivos podiam se comunicar com os mortos.
Era comum as famílias deixarem do lado de fora das casas uma oferenda de alimentos, como uma forma de ficar em paz com os mortos. Acreditava-se que, além das fadas, muitos seres humanos saíam às ruas, passando-se por fadas para enganar as pessoas. Aqueles que não deixavam suas oferendas, eram amaldiçoados. Com a mistura dos rituais pagãos e católicos, foi acrescentado o costume de levar nabos esculpidos, com velas dentro para simbolizar uma alma presa no purgatório. Com o tempo, os nabos foram substituídos pelas lanternas de abóbora, que eram mais fáceis de encontrar e de esculpir.
Bem, é daí que se originaram as comemorações atuais envolvendo o Dia das Bruxas. As fantasias de fantasmas, vampiros, lobisomens, bruxas e zumbis são usadas como uma tentativa de confundir os espíritos dos mortos. E a frase típica “doces ou travessuras”, dita pelas crianças ao baterem à porta dos vizinhos, faz referência à oferenda pedida em troca de uma oração pelos mortos.
A palavra Halloween vem da expressão All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos) e está ligada ao dia 31 de outubro porque essa era a data que antecedia o Dia de Todos os Santos, comemorado pela Igreja Católica em 1º de novembro. Até hoje se comemora, na sequência, o Dia de Finados, em 2 de novembro.
Tendo conhecimento da origem dessa festa, podemos considerá-la apenas uma simples brincadeira inocente? Não seria essa comemoração também uma das “formas mais agradáveis do espiritismo”, logo que sua base está na crença na imortalidade da alma?
Não podemos nos deixar iludir se nosso interesse é estar em harmonia com a referência bíblica. “O culto aos mortos é, na verdade, o culto aos demônios” (Ellen White, Patriarcas e Profetas, página 686). E a Bíblia faz sérias advertências quanto aos enganos que Satanás usaria para desviar os filhos de Deus (1 Coríntios 10:20; Efésios 6:12; 1 Tessolonicenses 2:10; 1 Timóteo 4:1; 2 Pedro 2:1-4).
Fica aqui uma sugestão: aproveite a ocasião para ensinar, especialmente às crianças, por que os cristãos não devem participar de tal comemoração e as incentive para que sejam um raio de luz em meio às trevas (Isaías 60:1).

Leia também: Bruxas ou Bíblia?
Share:

MENSAGEM - Bruxas ou Bíblias?


Doces ou travessuras? É a pergunta tradicional feita há muitos anos por crianças em várias partes do mundo, inclusive em alguns lugares do Brasil, no tal Halloween ou Dia das Bruxas, que é lembrado no 31 de outubro. Não se sabe bem a origem da data, mas tem a ver com cultos pagãos da antiga Europa e com tradições que conduzem ao Dia dos Mortos. Pessoas, sobretudo os pequenos, saem de casa fantasiadas de bruxas ou bruxos, ou mesmo de monstros, em uma estranha honra ou reconhecimento a algo que talvez nem entendam exatamente do que se trata. Estive nos Estados Unidos, certa vez, poucos dias antes do fatídico dia de a maioria das pessoas assumirem um lado tétrico e de nítida apologia à morte e fiquei  surpreso. Uma semana antes, casas eram “decoradas” com alguma coisa que parecia ser teia de aranha, além de réplicas de lápides de cemitério com a inscrição RIP (que significa rest in peace, ou descanse em paz, em alusão clara ao falecimento).  Sem falar na quantidade absurda de abóboras sem recheio que “enfeitam”a frente de muitas residências.
Enquanto isso, do outro lado da rua, em uma igreja cristã, a amnésia histórica tomou conta dos cristãos que, um dia, de alguma forma, estiveram ligados a um episódio emblemático ocorrido também num 31 de outubro (de 1517), no distante castelo de Wittenberg, na Alemanha. Ali, um monge questionador e sincero temente a Deus, chamado Martinho Lutero, afixou na porta do castelo o que se convencionou chamar de as 95 teses sobre justificação pela fé. Talvez não saibamos de memória o conteúdo do que Lutero escreveu, mas sabemos que ele questionava atitudes, conceitos e ensinamentos contrários à Bíblia. E mais ainda: ele exaltava a Bíblia como regra de fé para os que se dizem seguidores de Cristo.
Mas a pergunta hoje é outra. Aliás, há outras indagações. O que está sendo mais bem promovido: o Halloween ou a Reforma Protestante? O que é mais lembrado pela sociedade, especialmente a que se autodeclara cristã e conhecedora da Bíblia Sagrada?
O tempo vai passando, mas o Halloween é visto na TV, nas lojas de brinquedos, nos adereços dos supermercados, dos shoppings, nas escolas e ouso até acreditar que em algumas igrejas. A atmosfera do Dia das Bruxas é sentida em vários ambientes e trata de impregnar a todos quantos for possível. Virou moda. É produto tipo exportação para crianças e adolescentes que sabem o que devem fazer nesse dia se quiserem estar em harmonia com a data, mas não sabem, talvez, quem foi Lutero, desconhecem o que diz na Bíblia e são hesitantes ao falar do próprio Jesus Cristo.
Não adianta culpar a Europa antiga e nem a atual por seu desprezo à origem protestante. A responsabilidade é minha e é sua também, que está lendo esse texto. O cristianismo bíblico precisa estar na mente da sociedade, especialmente de crianças, adolescentes e jovens. A Bíblia, contudo, será lembrada com amor, carinho e interesse se for realidade para esse grupo. Eles precisam ver exemplos de adultos, pais, professores, líderes, que realmente consideram o livro sagrado do cristianismo como algo sagrado mesmo. Sagrado, não porque seja intocável, mas porque é a Palavra de Deus válida para hoje e para sempre. Palavra que levou um homem solitário como Lutero a escrever cartas ao líder máximo de sua igreja, à época, pedindo que se observassem os ensinos ali contidos. Que o levou a defender a fé inabalável em Jesus Cristo como suficiente para salvação sem necessidade de indulgências, obras de sacrifício físico, misticismos inventados por inescrupulosos aproveitadores do fervor sincero.
E então? A maior propaganda da Bíblia parece ser uma vida em harmonia com ela. Halloween é forte, principalmente porque o espírito de reformadores, como Lutero, hoje é fraco. Na falta de seguidores fieis e equilibrados da Bíblia, o povo prefere bruxas, doces e travessuras no 31 de outubro. Mas dá tempo de mudar ainda. Basta os cristãos voltarem a ser cristãos.
Share:

domingo, 25 de outubro de 2015

Parlamento da ilha mais remota do mundo promove a observância do sábado


“O papai consagrava os sábados e eu também o faço, para que nesse dia dediquemo-nos a ler a Palavra de Deus que, para mim, é muito importante. E o presidente do parlamento promove a guarda do sábado. Até mesmo tivemos um período de vários meses estudando a Bíblia nos sábados, no parlamento, e convidamos muitas pessoas”, relembra Erity Teave, presidente de Honoui e do conselho de chefes de Rapa Nui, na Ilha de Páscoa, o lugar mais remoto do mundo. Erity é a filha de Juan Teave, o primeiro nativo da ilha que foi batizado em 2006 pelo pastor adventista Eleodoro Castillo.
Erity conheceu o pastor atual da ilha, José Luis Cabrera, depois de um percalço, quando tentavam gravar algumas imagens com o pastor Ted Wilson (líder mundial adventista), durante sua visita à ilha neste mês de maio, e um homem identificado como Jonhy impediu as gravações naquele dia, porque exigia de forma determinada e agressiva que fosse obtida permissão do parlamento para poder filmar naquele lugar.
Cabrera explicou que eles tinham a permissão e a assinatura do governador, porém, ele não aceitou e não se conformou com as assinaturas e exigiu a assinatura do presidente do parlamento. Isso significou a perda de um dia de trabalho para a equipe de multimídia. O líder adventista local voltou ao parlamento, não encontrou o presidente, mas a Erity, que ficou muito surpresa com tudo o que o pastor narrou e muito agoniada por não ter sabido, com antecedência, da visita dos líderes adventistas à ilha. Sem titubear, aceitou assinar a autorização para que os visitantes não tivessem mais problemas.
A presidenta de Honoui mostrou muito interesse em conhecer o trabalho da Igreja Adventista e solicitou 100 livros missionários Viva com Esperança, no idioma Rapa Nui, e em espanhol, para distribuí-los a todos os membros do parlamento e aos empregados municipais. Ela também aceito ou convite do pastor Cabrera para assistir às reuniões sobre saúde e alimentação que a Igreja Adventista na Ilha ofereceu.
Durante a reunião, Erity recebeu os livros missionários e contou como seu pai aceitou a Deus e a mensagem do sábado em seu coração. Então manifestou o desejo de seguir seus passos e pediu para ser batizada. Assim, na quinta-feira, 7 de maio, Erity foi batizada em uma praia local, chamada Tahai. Ao ver o testemunho de fé e amor, o presidente do parlamento, Leviante Araki Tepano, aceitou estudar a Bíblia e mencionou que ele também estava guardando o sábado.
“Na minha capacidade de presidente de Honoui do conselho de chefes dos clãs Rapa Nui, quero expressar minha gratidão à Igreja Adventista por estar em Rapa Nui e quero solicitar que tenham participação na sociedade de Rapa Nui, porque muitas são as necessidades. Esta é a ilha mais remota do mundo e a necessidade espiritual é muito urgente. Há muitos problemas sociais com o alcoolismo, consumo de drogas e famílias destruídas, e por esse motivo falta de trabalho, ressentimentos e problemas de saúde”, desabafa Erity.
Ela prosseguiu: “Na medida em que a Igreja puder ajudar, estaremos muito agradecidos e especialmente pelo livro Viva com Esperança. Eu solicito sermões para a televisão e para outros meios de difusão com o objetivo de alcançar mais pessoas. Muito obrigada por tudo. Se há algum trabalho para ser realizado neste dia (sábado) é apenas o de cuidar dos doentes e os demais tipos de trabalho nós incentivamos para que não sejam realizados, porque Deus abençoou e santificou o sábado”, conclui.
História da Igreja na Ilha
A Igreja Adventista chegou a Rapa Nui em 1978 por meio da Eugenia Villarroel, adventista que se mudou para lá vinda da Cidade de Santiago, no Chile. Ali ela conheceu um carabineiro, chamado Sergio Zelada, que não professava a fé adventista, mas que ouvia as fitas cassetes do programa “La Voz de la Esperanza” pela rádio da Ilha. Esse material era provido pelo adventista Juan Álvarez, um membro que estava no continente.
Posteriormente, Sergio mudou-se para o Chile, e antes de partir, deixou com Eugenia a responsabilidade pela continuidade do programa radiofônico. Anos depois, Sergio foi batizado como fruto da mensagem de esperança. A obra prosseguiu na ilha com o apoio do pastor Castillo, que foi o primeiro pastor adventista a realizar uma cerimônia batismal ali com os batizandos Cecilia, Jonathan e Rosa – ilhéus de origem continental chilena.
Também se mudaram para a ilha Gabriel Montoya, que trabalhava para a Asociación Casa Editora Sudamericana de Chile (Aces) com sua esposa Luz, que era instrutora bíblica. O casal trabalhou para a Igreja nessa ilha por seis meses, com o objetivo de formar Pequenos Grupos.
Em 2000, foi conseguido um local exclusivo para o estabelecimento da igreja de forma permanente. 


Equipe ASN, Alfred Müller e Cárolyn Azo
Share:

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Sábado - O presidente que guarda o sábado


Você já pensou como seria bom morar em uma cidade onde o prefeito foce cristão? E o que dizer de um país?

Jioji Konrote, 67 anos, membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia, foi eleito presidente das Ilhas Fiji. Leia a notícia abaixo:

Pela primeira vez um adventista do sétimo dia se torna presidente de uma nação. Com 31 votos a favor e 14 contra, o general-de-divisão Jioji Konrote, 67 anos, membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia local, foi eleito pelo parlamento para um mandato de três anos no comando do país do Pacífico. A cerimônia de posse de Konrote, que exerce a função de ministro de Emprego, Produtividade e Relações Industriais, está prevista para ocorrer no próximo dia 5 de novembro.
Militar serviu ao país por 41 anos e foi estudante de Harvard
No anúncio oficial sobre a nomeação, o primeiro-ministro de Fiji, Frank Bainimarama, disse que o general adventista é “um modelo de lealdade, coragem e devoção como comandante militar, de honestidade e dedicação como ministro, e de tato e perseverança como um diplomata”.
Konrote tem um longo currículo como militar e diplomata. Ele é o único fijiano a ser nomeado comandante da Força Interina das Nações Unidas no Líbano e secretário-geral adjunto das Nações Unidas. Ele tem servido como o Alto Comissariado da ONU para a Austrália e Fiji, além de embaixador plenipotenciário para Cingapura. Em 2006, foi eleito membro do parlamento de Fiji e, desde então, tem servido como ministro.

O arquipélago é formado por 322 ilhas e um terço desse território é desabitado. As ilhas são montanhosas com picos que se erguem até 1.324 metros cobertos por florestas tropicais. O país possui pouco mais de 901 mil habitantes em uma área de 18.274 quilômetros quadrados.

A Igreja
A Igreja Adventista possui cerca de 25 mil membros nas Ilhas Fiji, que se reúnem em 260 congregações, de acordo com as estatísticas dos arquivos oficiais da sede mundial adventista. No país, no entanto, a religião predominante é o Metodismo, que tem mais de um quarto da população como membro. Em 1890, o primeiro navio missionário chamado Pitcairn foi construído e lançado à água em um projeto missionário da Igreja Adventista nas ilhas do Pacífico Sul. Saiu de San Francisco, nos Estados Unidos, no dia 20 de outubro.

________________________________________

Enquanto muitos países recusam a bíblia e qualquer coisa ligada a Deus, é bom saber que existem lugares onde as pessoas possam ser governadas por verdadeiros servos de Deus.
Ore pelo novo presidente da Ilhas Fiji, e pelo presidente do seu país também.
Que Deus os abençoe!
Share:

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Selo da época de Davi é encontrado em Jerusalém


Um garoto de apenas dez anos encontrou um objeto que pode ser uma das descobertas arqueológicas mais importantes do ano em Jerusalém. Trata-se de um selo que data da época do Templo de Salomão. Provavelmente, o artefato de 3 mil anos de idade tenha pertencido a uma personalidade importante, sendo usado para assinar documentos e cartas. De acordo com o Dr. Gabriel Barkay, um dos responsáveis pelas escavações que vêm sendo realizadas no local da descoberta, vários sinetes parecidos já foram encontrados em Israel. Contudo, este é o primeiro descoberto em Jerusalém. Todos esses sinetes datam dos séculos 11 e 10 a.C., da época dos jebuseus e da conquista da cidade pelo rei Davi. Nessa mesma época ocorreu a construção do Templo, sob o reinado do seu filho, Salomão. O objeto foi descoberto em um aterro perto da Cidade Velha de Jerusalém. No fim da década de 1990, o local recebeu mais de 400 caminhões de terra retirados do Monte do Templo. Na época, a Waqf, autoridade jordaniana que controla a chamada Esplanada das Mesquitas, autorizou uma escavação para uma entrada subterrânea para o local que é considerado sagrado pelos muçulmanos.

Em 2004, a Universidade Bar-llan criou, com o apoio financeiro da Fundação Cidade de Davi, o programa Sifting Project (Projeto Peneira) com o objetivo de realizar escavações arqueológicas no local. O projeto permite que voluntários também participem da escavação, o que explica o fato de um turista ter encontrado o selo raro.

Segundo Zachi Dvira, idealizador da iniciativa, mais de 170 mil pessoas já participaram das escavações. De acordo com ele, cerca de 50 por cento da terra retirada do Monte do Templo já foi analisada, resultando em centenas de cacos de cerâmica do século 10 a.C. e uma ponta de flecha de bronze, do mesmo período.

Palco de constantes disputas entre judeus e árabes, o Monte do Templo, área sob domínio do governo da Jordânia, ainda é um sítio arqueológico pouco explorado, conforme lembra o Dr. Gabriel Barkay. “O Monte do Templo é o mais delicado e mais importante sítio arqueológico no país e jamais foi escavado por causa da política. É uma incógnita, um pedaço de terra desconhecida”, conclui. 

Revista Adventista
Share:

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Quem são as duas bestas de Apocalipse 13?


Em Apocalipse 13 encontramos duas bestas. A primeira emerge do mar (verso 1) e a segunda emerge da Terra (verso 11). Uma surge onde há multidões e a outra se levanta onde a população é esparsa. A profecia bíblica foi escrita em símbolos e existem algumas razões para isso: (1) Para que os perseguidores não destruíssem a mensagem profética. (2) Os símbolos servem de desafio ao leitor e desperta o interesse em descobrir o conteúdo. (3) A mensagem profética codifica a verdade criando um mistério que leva as pessoas a uma profunda reflexão. (4) Deus deseja que seu povo se unisse para compreender Sua mensagem.
Besta é um dos símbolos mais importantes e, para a compreensão do livro do Apocalipse, é fundamental. A solução do que significa vem de outro livro profético da Bíblia: Daniel. No verso 3 do capítulo 7 a Bíblia esclarece que besta é um poder ou reino que se levanta contra Deus e as Suas verdades. É um poder antagônico à verdade e que usa da mentira para enganar as pessoas.
Os versos de Apocalipse 13 avançam com diversos simbolismos, como: 10 chifres, sete cabeças, diademas ou nomes de blasfêmia. Todos eles relacionados com a besta que sobe do mar e que apresentam características que levam o leitor para compreender quem é a besta que sobe do mar.
Entenda mais o assunto com esses vídeos:

Todas as características da primeira besta apontam para um poder religioso, que é o mesmo poder que aparece em Daniel 7:25. A interpretação é a mesma para os dois símbolos. Por exemplo, o livro do Apocalipse diz que sobre as cabeças da primeira besta existem nomes de blasfêmia. A palavra blasfêmia, em grego, significa “difamação” quando dirigida a seres humanos e “discurso ímpio” quando dirigida a Deus. Esses nomes representam os títulos blasfemos que a besta assume por “cuidar em mudar os tempos e a lei” como apresentado pelo profeta Daniel.
A descrição da besta diz que ela “era semelhante a leopardo, com pés como de urso e boca como de leão” (Apocalipse 13:2). Os animais fazem alusão aos simbolismo de Daniel 7, o que confirma a relação entre os dois poderes opositores. A besta do Apocalipse possui características proeminentes de Babilônia, Pérsia e Grécia. João menciona os animais na ordem contrária que aparece em Daniel pela sua perspectiva histórica e não futurística como no caso de Daniel.
Por trás de tudo isso sempre esteve a mão do dragão que, depois de tentar destruir a igreja cristã através da perseguição, mudou a sua estratégia porque não estava conseguindo seu objetivo. Mesmo debaixo de intensos sofrimentos pela fé, os cristãos continuavam crescendo. Por isso, Satanás criou um sistema religioso com aparência de verdade, mas com todos os elementos da falsidade. Por trás de uma organização supostamente cristã, seria mais fácil difundir a mentira do que por um sistema declaradamente pagão.
Ferida mortal curada
Uma das cabeças da besta sofre um golpe de morte (Apocalipse 13:3), mas, segundo a Bíblia, “a ferida mortal foi curada”. Essa profecia foi cumprida em 20 de fevereiro 1798, quando o general Berthier, a mando de Napoleão Bonaparte, invadiu Roma e declarou o fim do domínio político do papado com a captura do Papa Pio VI, assim finalizando temporariamente a supremacia da Igreja.
Mas em 11 de fevereiro de 1929, houve a assinatura do Tratado de Latrão por Benito Mussolini e Pietro Cardinal Gasparri restaurou os poderes temporais do Papado. Desde então, o Papado trabalha para reconstruir a sua força política de outros tempos. Depois disso é que a profecia bíblica diz que “toda a terra se maravilhou”.
O mundo ficou surpreso como o poder papal voltou a viver e se surpreendeu, também, com as questões sociais, culturais, ambientais, políticas e morais que o Papado discute. O mundo está maravilhado em ver essa instituição adaptar seu discurso para alcançar as pessoas com carisma, simpatia e afeto.
Depois de todo o calor da visita do líder máximo da Igreja Católica aos Estados Unidos, o Life Way Research publicou uma pesquisa com 1.000 pastores de igrejas e detectou alguns dados interessantes que reforçam uma mudança na visão de que representa o líder máximo do catolicismo romano:
  • Quase 4 em cada 10 dizem que o papa, conhecido por sua humildade e preocupação com os pobres, têm tido um impacto positivo sobre as suas opiniões a respeito da Igreja Católica.
  • Quase dois terços veem o Papa Francisco como um cristão genuíno e “irmão em Cristo.”
  • Metade dos pastores protestantes valorizam opinião do Papa Francisco em questões teológicas.
Longe do protestantismo de alguns séculos, para muitos líderes de hoje o papa passou de “anticristo” para “irmão em Cristo”. Isso surpreendentemente confirma a profecia quando diz que a “terra se maravilhou, seguindo a besta”.
Enquanto o mundo aplaude o Papado, meu convite é para que os seus olhos se voltem para a Bíblia, a Palavra de Deus, e nela procure encontrar a revelação da verdade que é atemporal e universal.
O conselho bíblico é “Crede no Senhor vosso Deus e estareis seguros” (2Crônicas 20:20).
Share:

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

O discurso do Papa no Congresso americano e as profecias bíblicas


A comunicação é muito mais estratégica do que pensamos. Por meio dela enviam-se mensagens que esperamos ser assimiladas. E aí vem o discurso. Para alguns linguistas, cientistas sociais e estudiosos de Comunicação, como Émile Benveniste, o discurso tem muito a ver com algo que sustenta uma ideologia. Ou seja, é baseado no conjunto de pensamentos e visões de mundo derivados da posição social de um grupo ou instituição.
Isso se aplica totalmente ao discurso feito pelo papa Francisco nessa quinta-feira, dia 24, no Congresso dos Estados Unidos da América. O discurso ganhou ares históricos, pois foi a primeira vez que o líder do Vaticano visitou o local. Além disso, é notória sua popularidade, inclusive entre os não católicos. Segundo uma pesquisa do The New York Times e CBS realizada no início de setembro desse ano, 45% dos entrevistados disseram que veem o papa como um líder e porta-voz humanitário para todos os povos independentemente de religião.
Essa popularidade se tornou evidente antes e durante o discurso do líder aos congressistas. Eram constantes os momentos em que os presentes levantavam e aplaudiam trechos da fala do cardeal Jorge Mario Bergoglio. Sua presença no local onde são elaboradas e votadas leis de uma das mais importantes e estratégicas nações do mundo provocou profunda atenção e reverência.
Antes de mais nada, minha análise tem a ver com comunicação e relação com outros contextos, inclusive o bíblico a respeito do fato. Não me proponho aqui a forçar interpretações e sou bastante contrário a alarmismos escatológicos do tipo que torna qualquer movimento do líder do Vaticano em uma clara evidência de que o mundo se aproxima do fim. Refiro-me principalmente a análises muito rápidas, precipitadas e que não levam em conta o contexto das profecias. Prefiro uma linha mais equilibrada.
O discurso
Francisco falou sobre diferentes temas, mas quero destacar alguns trechos da fala dele aos congressistas que são significativos e indicam alguns pensamentos e conceitos. O líder do Vaticano comentou que “nenhuma religião é imune ao extremismo ideológico” e criticou o chamado fundamentalismo religioso.
O temor dele e de outros líderes mundiais parece ser em relação aos pontos de vista extremistas de qualquer religião. Evidentemente visões desiquilibradas da religião, que levam até a morte de gente inocente, não são amparadas pela Bíblia Sagrada. No livro sagrado do cristianismo, o exemplo de Cristo, Paulo e outros apóstolos demonstra claramente a capacidade de contextualizar a mensagem para ser compreendida por povos de diferentes origens e realidades e não há registros de imposição dos ensinos.
Só que fundamentalismo não pode ser entendido como opinião diferente da maioria religiosa. Há um movimento liderado pelo Vaticano para uma união de religiões em torno de um bem comum, uma paz mundial, etc. Mas essa união não é em torno de uma busca pela prática dos ensinos bíblicos. É muito mais de fundo político.
Fundamentalismo talvez seja, ainda, um termo relacionado com os grupos que estão fora ou de alguma maneira não se harmonizam com esse trabalho de bem comum? Se for, tem tudo a ver com o capítulo 12 de Apocalipse. Ali, muitos estudiosos interpretam que temos a narrativa da perseguição à mulher (igreja em linguagem profética bíblica), mas não uma igreja qualquer e, sim, um movimento religioso que observa (ensina e pratica) os mandamentos de Deus (versículo 17). Movimento que, por sinal, não será seguido pela maioria, portanto não estará sujeito a qualquer tipo de coalização das grandes lideranças mundiais em torno de qualquer motivo que não seja ensinar exatamente os princípios diretamente extraídos da Bíblia. Essa perseguição é protagonizada pelo dragão (compreendido como Satanás), ou seja, ele é o grande motivador dessa intolerância.
A maneira como ele persegue está mais detalhada nos capítulos 13, 17 e 18, com paralelos em Daniel capítulos 7 a 9. Mas já se sabe, há muito tempo teoricamente e agora mais visivelmente, que se trata de uma perseguição que se vale de um sistema com rosto religioso e prática política capaz de forçar leis e meios para rechaçar qualquer outro tipo de ideia. E que ganha seguidores e simpatizantes de todos os lados a cada dia. É a tal da besta do Apocalipse ou o chifre pequeno de Daniel. É preciso estudar os textos que citei agora há pouco e compará-los à história do mundo para compreender claramente o tema.
Sobre a atuação das bestas, veja esse vídeo:



Por outro lado, é preciso entender o que o papa Francisco quis dizer, em seu discurso histórico, quando fala do “reducionismo simplista que só vê o bem e o mal”. Ou seja, não se pode distinguir tudo entre bem e mal, portanto há um pouco de bem e mal em todos os segmentos. Seria isso? Se for efetivamente, há um problema com o conceito bíblico de origem do mal (Gênesis 3), desenvolvimento do pecado e os resultados disso na vida humana de maneira prática (Romanos 3:9-18 e 5, 6 e 7) e o próprio significado do grande conflito espiritual presente em toda a Bíblia e confirmado em Apocalipse 12:7-12.
O papa Francisco frisou, ainda, aos atentos congressistas estadunidenses dois pontos já abordados anteriormente: a necessidade de cuidado do meio ambiente e a construção do bem comum de uma sociedade que sacrifica interesses particulares para apoiar as diferenças.
Os dois temas estão interligados, pois a última encíclica (Laudato si) assinada pelo pontífice tratou especificamente disso. Em essência, enfatiza a necessidade de preservar o meio ambiente para que a sociedade, como um todo, seja beneficiada. Nada de ruim em si nesse tipo de abordagem.
A questão, no entanto, é perceber que, por conta do histórico de discursos do Vaticano acerca dessas temáticas, esse bem comum tem total ligação com a estratégia de unificar as religiões em torno da liderança do Vaticano. A estratégia foi motivada pelos antecessores de Francisco e tem avançado sob seu pontificado.
E nesse ímpeto por unir todos sob a batuta do pontífice católico há algumas inconsistências com a narrativa bíblica. Um exemplo básico é que nessa encíclica, que fundamenta o discurso a favor da preservação ambiental, o domingo é apresentado como “o dia de cura das relações do ser humano com Deus, consigo mesmo, com os outros e com o mundo”. O detalhe, que na verdade não é apenas um detalhe, é que biblicamente não há qualquer referência ao domingo como um dia especial separado por Deus. A atribuição é exclusiva do sábado.
Boa retórica é o que se vê no papa, mas o discurso, sob o ponto de vista bíblico, sempre sofrerá uma análise mais crítica. Para pensar, refletir e verificar tudo isso em um contexto maior e mais profundo.
Vídeo com análise do colunista Michelson Borges:
Share:

LE no Facebook

Publicações do blog

Estudo bíblico O Grande Conflito

Versão em Espanhol

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *

Sobre o Autor:

Jair Gomes Silva é aluno do curso de Teologia da Faculdade Adventista da Amazônia. Tem grande interece pela área da teologia histórica. Ama fazer evangelismos e ganhar almas para Cristo.