"E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará" - Jo 8:32

domingo, 23 de julho de 2017

Pesquisas apontam que chineses antigos adoravam o Deus da Bíblia

Thong exibe seu livro (à esquerda) e uma versão em Mangá, destinada ao público infantil (Foto: Jefferson Paradello)

Acompanhe essa bela palestra com o professor Chan Kel Thong. Atualmente atua como professor na Trinity Western University (Canadá). Durante sete anos ele pesquisou registros da China antiga.



Abaixo você poderá acompanhar uma entrevista na integra, feita pela agencia ANN com o professor.

O Deus descrito pela Bíblia é o mesmo que os antigos chineses adoravam no início de sua civilização. Foi o que concluiu o doutor Chan Kei Thong, um cristão que construiu sua carreira na área de liderança, mas dedicou sete anos para pesquisar os registros históricos chineses que o levaram a este resultado. Seu livro, intitulado Faith of Our Fathers: Finding God in Ancient China (Fé de Nossos Pais: Encontrando Deus na China Antiga – ainda sem tradução para o português), detalha ainda como os significados das palavras nos caracteres chineses trazem referências a situações e lugares encontrados no livro sagrado do cristianismo.
Sobre o tema, a Sociedade Criacionista Brasileira (SBC) publicou a obra Descoberta do Gênesis na Língua Chinesaescrito pelo reverendo C. H. Kang e pela doutora Ethel R. Nelson.
Nascido em Singapura, Thong ajudou a fundar a Leadership Development International (LDI), da qual esteve à frente como diretor executivo a fim de torná-la um dos mais influentes sistemas de educação internacional, com sete escolas na China e uma no Oriente Médio, empregando mais de 800 pessoas e obtendo um faturamento anual de mais de 35 milhões de dólares. Hoje, leciona no programa de mestrado em Liderança da Trinity Western University, no Canadá, e dedica o restante de seu tempo para mentorear líderes na China e Oriente Médio.
Nesta entrevista, concedida à Agência Adventista Sul-Americana de Notícias durante sua primeira visita ao Brasil, ele discorre sobre algumas das evidências que encontrou e como ajudam a comprovar a existência de Deus e a confiabilidade do texto bíblico.
Como surgiu seu interesse em pesquisar esse assunto?
Cresci em um tradicional lar chinês. Quando me tornei cristão, aos 19 anos, pensei que tinha me afastado da cultura chinesa, porque a maioria dos chineses vê a fé cristã como uma religião ocidental. Foi bem doloroso. Minha família e meus amigos chineses pensavam que eu era menos chinês. Mas aceitei isso como um preço que tinha que pagar por conhecer a Jesus Cristo pessoalmente. Então, fui trabalhar na China, e morei lá por mais de 20 anos. E pouco a pouco descobri que, na verdade, os antigos chineses adoravam o Deus verdadeiro, e é por essa razão que fui atrás disso. E agora percebo que por ter me tornado cristão, estou voltando ao cerne das minhas raízes ancestrais.
E como o senhor encontrou a relação entre a Bíblia e os caracteres chineses?
Penso que o que mais me impressionou foi o Altar do Céu, em Pequim. Esse é o sistema de sacrifício imperial. A tradução oficial seria Templo do Céu, mas na verdade, o verdadeiro significado é Altar do Céu. É um dos mais belos exemplos da arquitetura da China. Todos os turistas vão lá para ver porque este é um dos lugares que devem ser visitados. A princípio, eu não ia lá porque não gostava de ir a templos. Como cristão, não gosto de ídolos, mas tinha amigos que vinham me visitar e queriam vê-lo, e eu ia com eles. Estava lá e percebi: “Espere. Não há ídolos nesse chamado Templo do Céu.” Apenas vi a placa para Deus.
Então comecei a investigar: “Olha só, eles descrevem esse deus como um deus pessoal. Ele é amor, todo-poderoso, tudo sabe, imutável (isso significa que ele não muda), é eterno.” E a coisa boa é que naquela época todos os antigos clássicos chineses estavam digitalizados e por meio de uma simples busca nos arquivos em PDF, e encontrei todas as vezes em que falam sobre esse deus, e descobri que há características suas, que são as mesmas que Yaweh na Bíblia. Portanto, me aprofundei, e busquei em outras áreas. Mas foi assim que comecei, a partir do Templo do Céu.
Quanto tempo foi necessário para fazer toda a pesquisa?
Sete anos. Foi uma jornada. Quando comecei, não tinha em mente publicar um livro. Foi um interesse, como disse antes, por me sentir muito mal por ter deixado a minha cultura chinesa. Então, quando comecei a descobrir essas coisas me dei conta que isso era de fato, parte da cultura chinesa, e comecei a pesquisar, e me levou sete anos.
Quais foram os principais resultados que o senhor obteve?  
A principal conclusão é que os antigos chineses, e estou falando em seu cerne, não as coisas no entremeio, mas em seu princípio, em seu cerne, os antigos chineses adoravam o Deus da Bíblia. Eles O conheciam como um Deus pessoal, que está intimamente interessante em nós, com quem podemos ter um relacionamento, e que o perdão dos pecados está embutido na cultura chinesa.
E essa visão é aceita ou reconhecida na China?
Não. A maioria das pessoas não sabe disso, por isso decidi escrever o livro. Eu não fiquei com essa informação apenas para mim, pois queria que todo chinês soubesse. Como disse, a China tem alguns milhares de anos de história. É como uma cebola, tem muitas camadas, então, se você tira apenas metade, você se depara com Confúcio, e muitas pessoas pensam em Confúcio como representante da cultura chinesa. Sim, se você olhar pra 2.500 anos atrás, mas antes disso você tem 4, 5 mil anos de história chinesa, então o que eu escrevo é de 2 mil anos antes de Confúcio, que é o cerne.
Hoje em dia, a maioria dos chineses não sabem disso, eles não têm noção dessas coisas que descobri, mas quando mostro para eles, eles ficam muito contentes. Acredito que há mais pesquisas sendo feitas.
E hoje o senhor está tentando mostrar essa realidade a eles.
Sim. É o que estou fazendo.
De que maneira essas evidências ajudam a comprovar a veracidade do texto bíblico e da existência literal da criação do mundo descrita por ela?
Penso que isso é um resultado secundário, mas acredito ser tão importante quanto, porque agora com as teorias evolucionistas, muitas pessoas pensam que a Bíblia não é verdadeira. Isso é muito prejudicial! Imagine se é dito a um jovem que o mundo surgiu através da Evolução e não da Criação, e nas primeiras páginas da Bíblia fala sobre a Criação. Se a pessoa rejeita a Criação, rejeita toda a Bíblia. Você não pode continuar, e acreditar nesse livro, se você não acha que isso é verdade, desde o princípio. Esses registros chineses são independentes da Bíblia, mas da mesma época, ou até mesmo de antes da Bíblia ser escrita, e isso mostra que os antigos chineses sabiam e registraram os relatos que estão na Bíblia. Isso cria um material de apoio independente para a confiabilidade e autenticidade dela.
E qual era a relação dos chineses com o estudo das estrelas e como isso está ligado a episódios encontrados na Bíblia?
Os chineses são muito comprometidos com o estudo das estrelas para obter informações. Não é astrologia. Não dizem que as estrelas controlam nossa vida, nossa sorte, e certamente não é sobre indivíduos específicos, mas os chineses entenderam que o Deus que colocou as estrelas no espaço também pode nos dar mensagens importantes, para todo o mundo, não só sobre uma pessoa. Isso é o principal a ser lembrado: os antigos chineses acreditavam que Deus podia mostrar-lhes grandes eventos.
Da mesma forma como você pode estudar as pessoas, e é isso o que diz no texto chinês, se você estuda as pessoas, você aprende como pode governá-las. Então, descobri dois eventos astronômicos relacionados a Jesus. Por meio da Bíblia sabemos que os reis magos foram guiados por uma estrela até Jerusalém. Eles eram de uma região ao leste de Israel, talvez da Babilônia ou Pérsia. O fuso horário entre Israel e a China, de sua capital, é umas 4, 5 horas de diferença. Da Babilônia, talvez umas 2 horas de diferença da China. Se os reis magos viram a estrela, será que os chineses a viram? Essa seria a pergunta mais óbvia. Sim, de fato, eles registraram que em cerca de 5 a.C. houve uma estrela que brilhou fortemente por 70 dias.
Esse registro é bem interessante, mas o que é mais interessante é que como interpretaram esse evento – e isso tudo está registrado na história chinesa. Isso não é novo, foi há 2 mil anos. Eles disseram que essa estrela representava o começo de uma nova era, que essa estrela representava sacrifício. Não seria essa uma boa descrição para Jesus? Ele veio para dar início a uma nova era, e para se sacrificar pela humanidade. Essa é a estrela do oriente. Os registros chineses ainda mostram que houve uma outra grande estrela 13 meses depois, e essa foi a estrela de Belém. Quando os magos ficaram sem saber para onde ir, foram para o rei Herodes, pois era o mais lógico a se fazer, pois quando viram a estrela do oriente sabiam que era sobre o nascimento do novo rei. Então foram até o rei Herodes, mas Herodes não sabia de nada. Eles saíram de lá e a estrela apareceu novamente. A distância entre Jerusalém e Belém é de apenas 6 km, e eles o encontraram. A Bíblia nos diz que Herodes matou as crianças na região de Belém com dois anos ou menos. Mas acho que os registros chineses nos dão uma pista. Os registros chineses mostram que há uma diferença de 13 meses entre a primeira e a segunda estrela. Eles levaram todo esse tempo para chegar a Jerusalém.
Temos também um outro evento astronômico que ocorre no dia da crucifixão, quando Jesus foi crucificado, de 15h às 18h em Jerusalém, e tudo ficou escuro. Ou seja, houve um eclipse solar. Será que os chineses também tiveram esse eclipse, já que eles estão no mesmo continente? A resposta é sim! Trinta e três anos depois da época dessas estrelas que falamos, os chineses registraram um grande eclipse. O imperador ficou com tanto medo que ele disse: “A partir de agora, não mencione a palavra ‘santo’”.
Mais importante que o registro desse evento foi sua interpretação. Não sabemos como eram tão inteligentes, mas lembre-se que isso é resultado de milhares de anos de sabedoria acumulada. Eles observavam as estrelas todas as noites – 14 pessoas – e registravam tudo por milhares de anos, não por um período curto. Não sabemos como, pois perdemos essa sabedoria, mas eles interpretaram esse evento, o eclipse solar. Eles disseram: “Esse eclipse significa que as pessoas pecaram, e o pecado está em um só homem, e há perdão para todos.” Um outro comentarista disse que o homem-Deus morreu, e a palavra usada para “morreu” significa “morte de um rei”.
Se eu tivesse que traduzir, eu diria que o homem-Deus, rei, morreu. É difícil achar uma descrição mais precisa para o que aconteceu na cruz, certo? E, novamente, esses foram comentários escrito dois mil anos atrás, antes deles terem qualquer conhecimento sobre a Bíblia.
Onde o senhor encontrou essas evidências? Em documentos históricos?
Em meu livro eu coloco todas as referências. Os eventos astronômicos dos quais falo são registros confiáveis. No reino chinês, todos os imperadores tinham sua história e eventos [registrados], mas os astronômicos eram uma sessão separada, sempre com os registros da história da corte. Isso não foi alterado por ninguém. Antes de tudo, você não pode ir e alterá-lo, pois há várias cópias disso. E outra, qual seria a motivação para mudá-los?
Na atualidade, qual a relevância de resgatar e evidenciar a visão criacionista apresentada pela Bíblia?
Ajuda as pessoas a confiarem e terem fé na confiabilidade da Bíblia. Ela não é apenas um bom livro que ensina valores morais, muito menos um livro de história, mas nos guia e mostra como devemos viver como humanos. Se o relato da Criação não é verdadeiro, então, por que deveríamos acreditar na Bíblia? Os registros chineses nos ajudaram, uma vez que a civilização chinesa é tão antiga quanto o relato bíblico, por isso podemos ter confiança de que a Bíblia é corroborada independentemente pela história chinesa, e, portanto, temos a obrigação de ouvir e obedecê-la, pois ela tem informações precisas.

Fontes: ANN e Com informações da Revista Adventista
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terça-feira, 13 de junho de 2017

É possível crer na evolução e no Deus da Bíblia (Evolução Teísta)?

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VEJA ESSA IMPORTANTE AULA COM MICHELSON BORGES

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quinta-feira, 25 de maio de 2017

Aumento na visibilidade da Igreja Adventista

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(Foto: Projeto Modelo de Templo)

Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD). Cada vez mais esse nome tem aparecido na mídia. Seja em jornais que divulgam projetos sociais ou trabalhos voluntários da instituição, ou ate mesmo em uma simples postagem nas redes sociais.

Nesses últimos anos a IASD realmente cresceu bastante. Já são mais de 20 milhões de membros em todo o mundo (2017). Na sua assembleia geral de 2015 foi anunciado que a IASD passou a ser a quinta maior igreja cristã do mundo.

Hoje, a igreja já tem vários colégios, hospitais, clinicas,centros de influencias e muito mais espalhados por todo o mundo. E no Brasil não é diferente. Isso sem falarmos da ADRA, uma agencia da igreja destinada a ajudar pessoas que foram vitimas de desastres naturais ou passam por pobreza estrema; e a Novo Tempo, uma emissora de Tv e Rádio que já alcança mais de 80% da população brasileira com uma programação livre e totalmente voltada à família e a vida espiritual.

Observando tudo isso fica nítido o motivo de tamanha visibilidade. A igreja tem crecisco muito e esta chamando a atenção das pessoas. Os projetos que antes passavam por desapercebido, agora são visto e reconhecidos.

Desde sua fundação (que acreditamos ter ocorrido por orientação divina), a IASD tem pautado suas crenças exclusivamente na Bíblia. Por conta disso, muitas pessoas de outras igrejas têm se unido ao movimento adventista. Em alguns casos até lideres que antes criticavam a igreja, agora são defensores das verdades por ela ensinadas.

Esse crescimento e visibilidade não está ocorrendo apenas no Brasil. Há algum tempo a trás a ONU já havia procurado o presidente mundial da IASD para conhecer melhor seus projetos e a própria instituição.

Deus seja louvado pelo crescimento de sua obra na Terra.

Se você deseja conhecer mais sobre a IASD:
1 - Acesse o site Oficial da Igreja Clicando Aqui
2 - Estude a Bíblia e desfrute do conhecimento que produz salvação Clicando Aqui
3 - Descubra onde tem uma IASD próximo a sua casa Clicando Aqui

Comentários são muito bem vindos!
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domingo, 21 de maio de 2017

MENSAGEM - Você é um pescador?

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"Em uma região com lagos e rios cheios de peixes famintos vivia um grupo de indivíduos que se diziam pescadores. A cada semana, eles se reuniam para falar de seu trabalho, da abundância de peixes e de como pescá-los. Gastavam tempo estudando novos métodos de pesca que fossem mais eficientes. Criavam temas especiais como “Pescar é tarefa de todo pescador”, “Isca certa para o peixe certo”, etc. Organizavam grandes encontros para discutir e promover a pesca, trocar ideias sobre novas iscas, novos equipamentos e novas teorias. Construíam lindos edifícios para ensinar que todos devem ser pescadores. Sempre lembravam que o principal dever de um pescador é pescar. Só faltava uma coisa, que ninguém fazia: pescar.
Nomeavam comissões para estudar como enviar pescadores para os lugares mais ricos em peixes. Todos os pescadores estavam de acordo que precisavam de reuniões e programas especiais que pudessem desafiar os pescadores a ser fiéis na arte de pescar. Muita gente foi reunida para apoiar as reuniões e comissões. Especialistas apresentaram projetos para pescar em águas mais profundas e alcançar peixes de outras cores. Mas nem os palestrantes nem os pescadores saíam para pescar.
Foram criados amplos centros de treinamento para ensinar os pescadores a pescar. Eram oferecidos cursos sobre as necessidades dos peixes, sua natureza, onde encontrá-los, suas reações psicológicas, como aproximar-se a fim de apanhá-los. Alguns professores tinham altos títulos em ictiologia. Após anos de exaustivos estudos, muitos se tornaram licenciados em pesca. Porém, apenas ensinavam a ciência da pesca. Nenhum deles pescava.
Foram publicados muitos manuais sobre o assunto. As máquinas trabalhavam dia e noite para produzir literatura especializada sobre métodos e equipamentos para pescar. Pessoas foram contrata-das para encontrar novos pescadores e convidá-los a participar. Muitos, sentindo o desejo de ser pescadores, responderam ao apelo e receberam a responsabilidade de pescar. Passaram a fabricar aparelhos sofisticados para a pesca. Alguns disseram que, embora quisessem fazer parte da comunidade de pescadores, sentiam-se chamados para fornecer equipamento de pesca. Outros entendiam que sua ocupação era se aproximar dos peixes e ajudá-los a reconhecer os bons e os maus pescadores. No entanto, ninguém pescava.
Em uma das reuniões, um jovem aceitou o apelo e decidiu sair para pescar. No dia seguinte, contou que havia apanhado dois peixes grandes. Foi elogiado por sua conquista e convidado a estar presente nas próximas reuniões para contar como havia conseguido tamanho sucesso. Acabou deixando de pescar para partilhar sua experiência como pescador e foi nomeado membro do Conselho Geral de Pescadores por sua excepcional experiência." [1]
Muitos querem ser chamados de pescadores sem nunca terem pego peixe algum.

Se você foi chamado para ser um pescador pegue muitos peixes.Não é que a técnica não seja importante, mas ela nunca poderá substituir a pratica.

_______________

[1] KÖHLER, E. Você é um pescador? REVISTA ADVENTISTA. fev 2015. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2015.



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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

O poder do perdão

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sábado, 11 de fevereiro de 2017

Quem foi a esposa de Caim?


Antes de responder à pergunta do título, é necessário analisar algumas informações importantes. Adão e Eva tiveram muitos filhos e filhas, segundo a narrativa de Gênesis 5:4. A tradição hebraica e o historiador do primeiro século Flávio Josefo dizem que foram 60 filhos, sendo 27 mulheres e 33 homens. Nós conhecemos os filhos de Adão chamados por Caim, Abel e Sete. Abel foi morto por seu irmão. E Sete nasceu quando Adão tinha 130 anos (Gn 5:3). A partir desses pontos fica mais fácil entender a questão. Nos primeiros anos da humanidade, houve relacionamentos íntimos entre irmãos e entre tios(as) e sobrinhos(as) e outros descendentes diretos. Caim, provavelmente, casou-se com uma irmã ou uma sobrinha, cumprindo a determinação e a benção de Deus a fim de que fossem “fecundos”, conforme o texto de Gênesis 1:22.

Quando a Bíblia fala que Caim “conheceu” sua mulher em Gênesis 4:17, isso não quer dizer que foi a “primeira vez” que ele a viu. Ele certamente já a conhecia havia algum tempo. A Bíblia usa o termo “conhecer” para se referir a “relações sexuais”, permitindo ao leitor entender que Caim estava cumprindo o que Deus havia determinado quanto a “ser fecundo” e “multiplicar-se”.

Você deve estar se perguntando: É lícito casar entre irmãos? Antes da Lei de Moisés, não havia tal proibição (Levítico 18); a ordem de Deus era “multiplicai-vos e enchei a terra”. A humanidade estava em um período chamado por alguns teólogos de “era da inocência”. Portanto, era lícito, sim, o “casamento” entre irmãos consanguíneos e outros familiares diretos.

Além disso, o primeiro casal foi dotado com uma bagagem genética com grande potencial para a variação/diversidade humana, impedindo os problemas decorrentes da endogamia tais quais os conhecemos hoje. Essa carga genética perfeita, plena e funcional possibilitou a origem das diversas etnias conhecidas atualmente.

O costume do casamento entre irmãos consanguíneos continuou por muito tempo. Tanto que Abraão se casou com sua meia-irmã Sara (Gênesis 20:12). Posteriormente, pelo degenerar-se da raça humana devido aos efeitos deletérios da entropia genética, essa prática foi proibida (Levítico 18:6-17).


Nota do CRIACIONISMO: Não sabemos por quanto tempo Caim vagueou pela terra antes de encontrar a mulher que seria sua esposa. Mas sabemos que bastam algumas décadas para que um casal dê origem a uma população. Caim pode ter demorado a se casar, e o fez com uma de suas parentes, evidentemente. [MB]
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Sobre o Autor:

Jair Gomes Silva é aluno do curso de Teologia da Faculdade Adventista da Amazônia. Tem grande interece pela área da teologia histórica. Ama fazer evangelismos e ganhar almas para Cristo.