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terça-feira, 24 de julho de 2018

Pediatras brasileiros emitem nota contra desenho “Super drags”

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O desenho “Super drags”, anunciado pela Netflix no dia 31 de maio deste ano, nem foi ao ar e já está causando a indignação de vários profissionais de saúde, especialmente da saúde mental, por apresentar um apelo infantil voltado para questões ideológicas relacionadas ao mundo LGBT. Apesar de a Netflix alegar que o desenho é voltado para adultos, o simples fato de utilizar uma linguagem infantil por meio da animação revela a intenção implícita dos produtores em querer alcançar o público infantil, e essa opinião é confirmada pela Sociedade Brasileira de Pediatria em uma nota publicada nesta semana contra a exibição do programa.
“A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), em nome de cerca de 40 mil especialistas na saúde física, mental e emocional de cerca de 60 milhões de crianças e adolescentes, vê com preocupação o anúncio de estreia, no segundo semestre de 2018, de um desenho animado, a ser exibido em plataforma de streaming, cuja trama gira ao redor de jovens que se transformam em drag queens super-heroínas”, diz o início da nota.
Em seguida, a entidade destaca que crianças não possuem a capacidade cognitiva suficiente para compreender questões morais complexas envolvendo a sexualidade, uma vez que elas podem acabar tendo acesso ao conteúdo por outros meios, como gravações clandestinas compartilhadas pela internet.
“A SBP respeita a diversidade e defende a liberdade de expressão e artística no país, no entanto, alerta para os riscos de se utilizar uma linguagem eminentemente infantil para discutir tópicos próprios do mundo adulto, o que exige maior capacidade cognitiva e de elaboração por parte dos espectadores”, acrescenta.
O órgão também ressalta que o Supremo Tribunal Federal recentemente baniu a lei que restringia o conteúdo transmitido pelos meios de comunicação através de classificações indicativas, deixando apenas para os pais e os próprios veículos utilizarem o bom senso junto às crianças, tornando esse controle ainda mais frágil.
Na prática, sabemos que muitos ativistas vinculados ao movimento LGBT sabem da dificuldade dos pais atualmente em controlar o conteúdo que os filhos veem na TV e internet. O mesmo aconteceu com o desenho pornográfico “A Festa da Salsicha”, transmitido pelo canal HBO em horário nobre.
“Essa decisão [do STF] deixa crianças e os adolescentes dependentes, exclusivamente, do bom senso das emissoras de TV e plataformas de streaming, agregando um complicador a mais às relações delicadas existentes no seio da família, do ambiente escolar e da sociedade, de forma em geral”, continua a nota.
Por fim, a SBP também destaca os prejuízos na formação mental e afetiva das crianças e adolescentes ao serem expostos a esses conteúdos, pedindo que a Netflix cancele o lançamento da transmissão.
“Vários estudos internacionais importantes comprovam os efeitos nocivos, entre crianças e adolescentes, desse tipo de exposição. Ressalte-se o período de extrema vulnerabilidade pelo qual passam esses segmentos, com impacto em processos de formação física, mental e emocional. Sendo assim, a SBP reitera seu compromisso com a liberdade de expressão e com a diversidade, mas apela à plataforma que cancele esse lançamento, como expressão de compromisso do desenvolvimento de futuras gerações”, conclui.
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Emissora de TV exibe animação pornográfica

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A decadência humana parece não ter fim e o fundo do poço moral da humanidade continua sendo cavado. Prova disso é a exibição em um canal pago – com classificação de apenas 16 anos mas ao alcance de qualquer pessoa de qualquer idade – de uma animação pornográfica intitulada “Festa da Salsicha”. O desenho animado aparentemente infantil tem cenas de sexo grupal, orgias, linguagem obscena e homossexualismo. E pode atrair as crianças justamente por parecer inofensivo. O portal G1 descreve assim essa animação pra lá de “animada”:
“Depois da vida secreta dos brinquedos (‘Toy Story’) e de ‘A vida secreta dos bichos’, ‘Festa da Salsicha’ mostra a vida secreta dos produtos de supermercado. Sério, é um filme sobre isso. Eles creem que humanos são deuses e os levarão da prateleira ao paraíso. A salsicha Frank é separada de seus amigos de pacote, enquanto todos começam a descobrir que o céu não existe e todos serão devorados. A ideia absurda é a cara do chapado Seth Rogen (Frank), roteirista e ator de ‘Superbad’ (2007) [e outras produções]. […] Não é uma superprodução, mas com orçamento estimado em US$ 19 milhões foi um sucesso inesperado no verão dos EUA. Já rendeu por lá US$ 96 milhões. […] Quando você acha que vai ficar só em brincadeiras de ‘e se minha comida falasse’, pegação de salsicha com pão e treta de alimento árabe com judeu, começa a realmente se comover com o destino dos personagens. Ponto para as assustadoras cenas de mutilação em que uma banana descascada vira um pobre rosto sem pele e fofas ‘cenouras baby’ são mastigadas vivas. Assim, a animação questiona religião (o pão árabe acredita que será recebido no paraíso por 77 garrafas de azeite extravirgem, por exemplo) e vai parar em niilismo (a perda da fé leva ao pavor, mas também a incríveis orgias) e metafísica. É quando o filme começa a questionar sua própria existência. Mas aí você precisa ver tudo desde o começo para acompanhar a viagem – e pensar que tudo começou com uma piada de enfiar a salsicha no pão.”
E aí está a obra maravilhosa elogiada pela crítica. Sobre uma criança, o menor dos males seria o de fazer com que ela passasse a ter pena dos vegetais que come. O público conservador em geral vai concentrar a atenção na pornografia suja e descarada. Mas muito pior do que tudo isso é o deboche da religião e a apresentação da promiscuidade como alternativa aos que não têm mesmo futuro. Os deuses humanos, em lugar de salvar os vegetais, vão fatiá-los, triturá-los, esmagá-los e devorá-los. Não há esperança além do supermercado (ou seja, da vida). E já que vão todos morrer mesmo, por que não “aproveitar” e dar vazão a todos os instintos vegetais animais?
Então a única alternativa para os que concluem que Deus não existe é a perversão sexual e o niilismo inconsequente? Bem, essa é a ideia dos produtores e do roteirista “chapado” Seth Rogen. Uma ideia que, infelizmente, multidões estão pagando para ver – e imitar.
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Sobre o Autor:

Jair Gomes Silva é aluno do curso de Teologia da Faculdade Adventista da Amazônia. Tem grande interece pela área da teologia histórica. Ama fazer evangelismos e ganhar almas para Cristo.