Há oito anos teve início a obra educacional adventista em um dos países mais frios do mundo, a Mongólia. A iniciativa partiu do casal Elbert e Cleidi Kuhn, que serviram nessa região do mundo por vários anos, e deram uma importante contribuição para pregação do evangelho.
O casal Kuhn não imaginava que a primeira escola adventista do país, iniciada em 2008, com 13 alunos, em 2018 teria alcançado a cifra de 190 estudantes matriculados, e que muito em breve contarão com um internato. Para o presidente da igreja na Mongólia, o pastor Kim Yo Ham, é uma bênção de Deus ver como a Educação Adventista prosperou no país. Além disso, acrescenta que, “seu objetivo é que a igreja continue crescendo junto com a Educação Adventista na Mongólia, e que possam chegar a ser independentes financeiramente”, isso porque no momento a igreja na Mongólia é sustentada pelas oferendas da igreja mundial.
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A igreja no país
Há 20 anos com uma igreja organizada, e com 2.700 membros adventistas batizados, o país está perto de ter um colégio com internato fora de Ulan Bator, capital da Mongólia. Foi o que relatou o brasileiro, pastor Diogo Lemos, um dos administradores da Escola Adventista Tusgal e missionário enviado pela organização religiosa da América do Sul em 2016.
Lemos deixou claro como trabalha a Educação Adventista no país: “Somos uma escola adventista reconhecida pela sede mundial dos adventistas, mas para o governo da Mongólia somos uma escola particular, independente”, explica.
Há quatro anos, a Igreja Adventista conseguiu um terreno fora da capital a fim de construir o primeiro internato adventista do país. “É um sonho iniciado há anos atrás e que estamos dando continuidade com o apoio da igreja mundial. Já foram construídos os dormitórios, o restaurante e dois pavilhões; agora só faltam serem construídas as salas e os escritórios para os professores”, menciona o pastor.
A primeira administradora da Escola Adventista de Tusgal natural do país, Ogie Otgontuya Tserenpil, graduou-se como educadora e pedagoga nas Filipinas. Diogo Lemos se emociona e derrama algumas lágrimas ao conhecer o testemunho de Ogie. “O que mais me deixou comovido foi ver Ogie desenvolvendo-se como cristã, criando autonomia espiritual. Para mim, o mais lindo e o que me anima e também a minha família a seguir adiante é ver como a igreja na Mongólia cresce”, acrescenta Lemos.
O país
Seus 3,1 milhões de habitantes têm uma alta taxa de nômades e seminômades, sendo que 90% são compostos por pessoas da etnia mongol e o restante por outras etnias. A República Popular da Mongólia é um país soberano que não conta com acesso ao mar, e se situa entre as regiões da Ásia Oriental e Ásia Central.
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